MUNICÍPIO DE VILA REAL E ICNF PROMOVEM REUNIÃO PARA AVALIAR ESTRAGOS DOS INCÊNDIOS

O Município de Vila Real promoveu, em articulação com o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), uma reunião no Salão Nobre da Câmara Municipal para avaliar os prejuízos provocados pelos incêndios que, entre 2 e 13 de agosto, devastaram várias freguesias do concelho.

O encontro contou com representantes das juntas de freguesia, associações de caçadores, compartes de baldios, a Associação de Agricultores do Concelho de Vila Real e a Associação de Criadores de Gado Maronês, permitindo recolher contributos para um levantamento rigoroso dos danos. Foram relatados prejuízos em áreas agrícolas, florestais e de pastoreio, infraestruturas, explorações e zonas comunitárias, atingindo fortemente famílias e setores económicos locais.

O Município sublinhou que, em colaboração com as entidades envolvidas, está a realizar um levantamento das perdas para acionar os apoios do Governo. Foi criado o Gabinete Municipal de Apoio às Vítimas dos Incêndios, onde cidadãos, associações e entidades podem formalizar candidaturas, assegurando respostas rápidas.

O Presidente da Câmara Municipal, Alexandre Favaios, reforçou a proximidade com a população: “Este incêndio deixou marcas profundas em Vila Real e exige respostas rápidas. O Município está e estará sempre ao lado das populações, não apenas no imediato, mas também na recuperação a médio e longo prazo. Criámos um Gabinete Municipal de Apoio às Vítimas dos Incêndios para que cada cidadão, associação ou entidade possa apresentar a sua candidatura aos apoios disponibilizados pelo Governo. Queremos garantir que ninguém fica para trás e que todos tenham condições para reerguer as suas vidas”.

O ICNF, no âmbito do relatório de estabilização de emergência, solicitou contributos para identificar pontos críticos e definir intervenções prioritárias, nomeadamente recuperação de infraestruturas, controlo da erosão, estabilização de encostas, proteção das linhas de água e mitigação da perda de biodiversidade. Foi ainda referido que, no imediato, serão desenvolvidos esforços para implementar medidas que minimizem a erosão e protejam zonas vulneráveis.

REUNIÃO EM VILA REAL SOBRE INCÊNDIOS REFORÇA NECESSIDADE DE REFLEXÃO E ARTICULAÇÃO NA PROTEÇÃO CIVIL

Na passada sexta-feira, 22 de agosto, a Câmara Municipal de Vila Real acolheu uma reunião de trabalho que juntou o Secretário de Estado da Proteção Civil, Rui Rocha, o Presidente da Câmara Municipal, Alexandre Favaios, e representantes das corporações de bombeiros do concelho. O encontro teve como objetivo avaliar os incêndios que recentemente devastaram o território e discutir medidas de reforço da prevenção e da resposta operacional.

Foi feita uma análise detalhada da dimensão do incêndio que, entre 2 e 13 de agosto, percorreu cerca de 12 quilómetros, afetou sete freguesias e 30 lugares, estendendo-se também ao concelho vizinho de Mondim de Basto. Os números apontam para aproximadamente 6.000 hectares de área ardida, dos quais 1.500 inseridos no Parque Natural do Alvão (PNA). Este facto foi especialmente destacado, pela relevância de se tratar de uma área protegida e de elevado valor ecológico, cuja recuperação exige medidas rápidas e tecnicamente fundamentadas.

Entre os temas debatidos esteve ainda a necessidade de reforçar o apoio às corporações de bombeiros, não apenas no plano operacional, mas também ao nível logístico e financeiro, garantindo que estas dispõem de condições adequadas para enfrentar cenários prolongados de combate.

O autarca Alexandre Favaios recordou que este foi um incêndio que “durou 13 dias, deixou profundas marcas no concelho e atingiu de forma grave o Parque Natural do Alvão, um património que temos o dever de proteger e recuperar”. Sublinhou ainda que “é urgente refletir sobre o que correu mal, dotar os bombeiros de melhores condições e construir um plano urgente de salvaguarda do PNA, que permita estabilizar os solos, prevenir a erosão e avançar com a reflorestação de acordo com critérios técnicos rigorosos”.

No encerramento da reunião, ficou patente a convicção de que este incêndio deve constituir um momento de viragem. Para além do apuramento dos prejuízos, é fundamental retirar lições, reavaliar os mecanismos da proteção civil e reforçar a articulação entre Estado, municípios, bombeiros e demais entidades do território.

NOTA DE AGRADECIMENTO

O Município de Vila Real manifesta o seu profundo reconhecimento e gratidão a todos os operacionais que, desde o dia 2 de agosto, enfrentaram uma luta desigual contra o fogo. Foram 14 dias de coragem, determinação e sacrifício, nos quais bombeiros, elementos da proteção civil, forças de segurança, militares, sapadores florestais, elementos do INEM, da Cruz Vermelha, comunidades locais de baldios, juntas de freguesia, entidades privadas e voluntários se uniram para proteger o nosso concelho.

Um agradecimento especial aos Bombeiros Voluntários da Cruz Branca e aos Bombeiros Voluntários da Cruz Verde, cuja bravura e profissionalismo foram determinantes nesta difícil batalha.

Uma palavra também de reconhecimento aos funcionários do Município, aos Serviços Municipais de Proteção Civil, que tudo fizeram, dia e noite, para, em estreita ligação com a BAL instalada nos Bombeiros da Cruz Branca, assegurar a logística necessária, garantindo que nada faltasse no teatro de operações.

Não podemos deixar de destacar o Centro Desportivo e Cultural da Campeã e a Junta Regional de Escuteiros, que disponibilizaram os seus espaços para albergar o posto de comando nas várias fases da ocorrência.

O vosso empenho incansável, espírito de sacrifício e sentido de missão foram essenciais para salvar vidas, proteger habitações e defender, na medida do possível, o nosso património natural, em especial o nosso pulmão verde — o Parque Natural do Alvão.

Vila Real orgulha-se dos seus heróis. 

Foram 14 dias de muita luta, onde todos juntos, incluindo os populares que mesmo em desespero para salvar as suas vidas e bens, mostraram que a união e a solidariedade são mais fortes do que qualquer adversidade.

FÉRIAS -  PONTO TÊXTIL

O Município de Vila Real informa que o PONTO TÊXTIL encerrará para férias ,no período de 18 a 29 de agosto, voltando a abrir a 1 de setembro.

Conscientes da utilização frequente por alguns/as utilizadores/as e da necessidade de não criar obstáculos à adesão de nov@s consumidor@s e produtor@s conscientes, as entregas de vestuário e têxtil lar estará disponível no CENTRO DE CIÊNCIA de Vila Real, durante este período.

Agradecemos a Vossa compreensão e contamos com tod@s para continuarmos a fazer de Vila Real + Sustentável!

Para saber mais e para solicitar outras informações: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. | 259 308 172

CÂMARA DE VILA REAL EXIGE ENCERRAMENTO DEFINITIVO DO ATERRO DE ANDRÃES E APELA À PARTICIPAÇÃO NA CONSULTA PÚBLICA

A Câmara Municipal de Vila Real manifestou a sua oposição firme à proposta da Resinorte que pretende prolongar até 2028 a atividade do aterro sanitário de Andrães, permitindo a deposição adicional de 116 mil toneladas de resíduos urbanos. O encerramento da infraestrutura estava previsto para dezembro de 2024, conforme compromisso anteriormente assumido.

Segundo os serviços municipais, terão sido já depositadas cerca de 110 mil toneladas de resíduos sem licenciamento válido. A proposta agora em consulta pública visa, na prática, legalizar retroativamente essa situação e manter a deposição de resíduos por mais quatro anos, à margem dos compromissos assumidos.

Ao longo de mais de três décadas, as populações das freguesias de Andrães, Folhadela, Nogueira e Constantim têm convivido com os efeitos negativos desta infraestrutura: maus odores persistentes, contaminação de linhas de água, estradas degradadas e prejuízos para a agricultura local. Estas juntas de freguesia aprovaram já moções de rejeição à proposta, exigindo o encerramento imediato do aterro.

A Câmara Municipal de Vila Real comunicou as irregularidades detetadas à Agência Portuguesa do Ambiente, à CCDR-Norte, ao Ministério do Ambiente e ao Ministério Público, sem qualquer resposta até ao momento. A autarquia defende que Vila Real tem assumido uma carga ambiental desproporcionada e insustentável.

“O que está em causa é muito mais do que um aterro. É a dignidade das nossas populações, o respeito pelo território e o cumprimento de promessas feitas. Vila Real já deu demais. Chegou o momento de dizer basta”, afirmou o Presidente da Câmara, Alexandre Favaios.

A Câmara Municipal apela a todos os cidadãos, em especial os residentes das freguesias mais afetadas, que participem na consulta pública que decorre até 8 de agosto. A sua opinião é essencial para travar esta proposta e exigir o encerramento definitivo do aterro. A participação pode ser feita de forma simples e rápida através do site oficial da plataforma Participa. A voz da população tem peso e deve ser ouvida. Esta é uma luta de todos, pela saúde, pelo ambiente e pela justiça ambiental.

📌 Participar em: https://participa.pt/.../projeto-de-reengenharia...

Contactos
   259308100

  geral@cm-vilareal.pt

   Avenida Carvalho Araújo
     5000-657 Vila Real
Aplicação do Município
A nossa aplicação está disponível para IOS e ANDROID
Informações

Publish the Menu module to "offcanvas" position. Here you can publish other modules as well.
Learn More.