Chegaram ao fim, em outubro, as aulas de dança e meditação integradas no projeto “Espaços pela Inclusão”, que decorreram no espaço Bairros da Bila – O Meu Bairro é Top, no Bairro da Araucária.

Com início em julho, a iniciativa teve como objetivo proporcionar o acesso a práticas de bem-estar físico e mental junto dos moradores. Ao longo do verão, dezenas de participantes juntaram-se semanalmente em sessões gratuitas que combinaram zumba, ritmos latinos e meditação guiada, promovendo movimento, relaxamento e convívio.

Segundo a vereadora da Ação Social e Igualdade, Mara Minhava, “estas aulas abertas à comunidade trouxeram mais dinamismo ao bairro, contribuíram para combater o isolamento e fortaleceram o empoderamento da comunidade. Foi uma forma saudável e inclusiva de ocupar o verão, estimulando a partilha e o bem-estar coletivo.”

Embora o ciclo de verão tenha terminado, o projeto “Espaços pela Inclusão” continuará ativo, oferecendo novas atividades como pilates, craquelado e workshops temáticos, permitindo que os moradores beneficiem de oportunidades de desenvolvimento pessoal sem saírem do seu bairro.

Promovido pelo Município de Vila Real e cofinanciado pela União Europeia através do Programa Regional NORTE 2030, o projeto é direcionado aos Bairros da Araucária e da Telheira, promovendo a inclusão ativa dos habitantes através de ações nas áreas da cultura, empregabilidade, bem-estar e coesão social.

No dia 15 de outubro de 2025, o Museu Vila Velha recebeu a Formação/Encontro do Gabinete de Apoio ao Emigrante (GAE), uma iniciativa promovida pela Direção de Serviços Regional do Porto e dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas do Ministério dos Negócios Estrangeiros, em parceria com o Município de Vila Real.

O encontro contou com a presença das formadoras Filipa Ponces, Diretora dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas, Olga Sampaio e Ana Brigeiro, bem como de representantes dos municípios de Resende, Macedo de Cavaleiros, Chaves, Peso da Régua, Valpaços, Carrazeda de Ansiães, Vila Pouca de Aguiar, Alijó, Boticas e Vila Real.

A formação centrou-se em casos práticos relacionados com questões de segurança social — como pensões, abonos e desemprego —, o Programa Regressar e a equivalência de estudos, com exemplos de países como França, Suíça, Luxemburgo e Reino Unido. A partilha de experiências tornou o encontro uma mais-valia para o reforço das competências dos GAE, que continuam a prestar apoio gratuito aos cidadãos portugueses em diversas áreas.

Neste âmbito, o presidente da Câmara Municipal de Vila Real, Alexandre Favaios, teve a oportunidade de receber a Dra.Filipa Ponces, diretora de serviços do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Porto, e reafirmou o compromisso do Município em continuar a apoiar os emigrantes vila-realenses, promovendo a sua integração, o acesso a serviços e o fortalecimento dos laços com a sua terra natal.

O Município de Vila Real e o Instituto Nacional para a Reabilitação, I.P. (INR) assinaram um protocolo de cooperação que visa a instalação de sensores de estacionamento em lugares reservados a pessoas com mobilidade condicionada. A iniciativa insere-se no âmbito do investimento RE-C03-i05 – “Plataforma + Acesso”, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que tem como objetivo reforçar a acessibilidade e a inclusão em todo o território nacional.

O projeto prevê a instalação de sensores que informam, em tempo real, sobre a disponibilidade e localização dos lugares de estacionamento, e que, numa fase posterior, poderão permitir a reserva temporária das vagas. Em Vila Real, os sensores serão colocados em locais estratégicos, selecionados pelo INR, como o Instituto de Segurança Social (Rua Dom Pedro de Castro), a Comissão para a Dissuasão da Toxicodependência (Av. Aureliano Barrigas) e o Posto da GNR – UEPS de Intervenção, Proteção e Socorro (Aeródromo de Vila Real).

No âmbito deste protocolo o INR assegura também a instalação e manutenção dos sensores, bem como o apoio técnico necessário. O Município de Vila Real, por sua vez, compromete-se a garantir as condições adequadas para a instalação e funcionamento dos equipamentos, assegurando também os procedimentos administrativos indispensáveis à execução do projeto.

Para o presidente da Câmara Municipal, Alexandre Favaios, este é um passo importante na estratégia de modernização e inclusão do concelho. “Esta parceria demonstra o nosso compromisso em tornar Vila Real uma cidade mais acessível e justa. A tecnologia pode e deve ser colocada ao serviço das pessoas, e este projeto é um bom exemplo de como a inovação pode facilitar a vida de quem mais precisa”, sublinhou o autarca.

A assinatura deste protocolo representa um avanço concreto na implementação de soluções tecnológicas que promovem a igualdade de oportunidades e o respeito pelos direitos das pessoas com mobilidade condicionada. O Município de Vila Real manifesta, ainda, o seu interesse em alargar esta cobertura a outras zonas do concelho, reforçando o compromisso com uma cidade cada vez mais moderna, inclusiva e acessível a todos os cidadãos.

O Município de Vila Real e a E-REDES, concessionária da rede de distribuição elétrica, assinaram um protocolo de colaboração pioneiro que visa garantir maior eficiência, qualidade e rapidez na reposição de pavimentos rodoviários e pedonais após intervenções no subsolo.

O acordo estabelece que, sempre que as obras da E-REDES impliquem a abertura de valas em ruas ou passeios, a reposição definitiva será assumida diretamente pelo Município de Vila Real, através do seu Departamento de Equipamentos e Infraestruturas (DEI), ficando os custos a cargo da concessionária. Este novo modelo permitirá lançar uma única empreitada anual, assegurando uniformidade técnica e maior rigor na fiscalização das reposições.

Segundo o Presidente da Câmara Municipal de Vila Real, Alexandre Favaios, “este é o primeiro protocolo do género a ser celebrado em Vila Real, mas não será o último. Pretendemos replicar este modelo com outras entidades, como empresas de telecomunicações, água e gás, assegurando uma gestão do espaço público mais eficaz e, acima de tudo, ao serviço dos cidadãos”.

Na cerimónia, Francisco Campilho, representante da E-REDES, destacou a importância da iniciativa: “este protocolo é um projeto-piloto que responde a uma necessidade essencial tanto para os municípios como para as redes. As obras são inevitáveis e fazem parte da modernização dos serviços, mas importa que as reposições sejam rápidas, definitivas e bem executadas, reduzindo os constrangimentos para a população”.

A assinatura deste protocolo marca o início de um processo inovador em Vila Real que poderá servir de exemplo para outros municípios, reforçando a cooperação institucional e a qualidade de vida das populações.